Solidaridad con las víctimas de represa Mina Feijão en Brumadinho, Brasil

Fospa Colombia
Fospa Colombia enero 26, 2019
Updated 2019/12/13 at 3:49 PM

O Fórum Social Pan-Amazônico/FOSPA, como cuidador dos territórios e da natureza, se solidariza com todas e todos que, no dia 25 de janeiro de 2019 tiveram suas vidas marcadas pelo do rompimento da barragem da Mina Feijão, da mineradora Vale S.A. e BHP Biliton, em Brumadinho, no estado brasileiro de Minas Gerais. No Brasil são mais de 650 barragens espalhadas por todas as regiões e vejam, 450 delas estão no estado mineiro e destas, pelo menos 50 barragens (nem todas de rejeito) encontram-se sem nenhuma garantia de estabilidade.

Mais um grande território/município, destruído, contaminado, rios assoreados, floresta devastada, comunidades arrasadas e apagadas do mapa, e principalmente, vidas humanas interrompidas. Assim aconteceu em 5 de novembro de 2015, quando a barragem de rejeito do Fundão, em Mariana, também em Minas Gerais, rompeu, se tornando a maior tragédia/crime socioambiental da história do Brasil e uma das piores do mundo. Foi assim em 2001 em Macacos, 2007 em Miraí, municípios mineiros que sofreram a mesma tragédia e que até hoje esperam por reparações. Brumadinho entra para mais uma estatística desta privatização assassina, com 34 vítimas fatais, 81 pessoas desabrigadas e cerca de 299.

E amanhã? Chega de mortes, de nossos povos, de nossos rios e peixes, de nossas florestas e animais, basta de destruição! Não a violência, não a destruição de nossos territórios!

Hoje nosso coração chora de tristeza e revolta, o coração e a alma de tantas mulheres, homens, crianças e idosos chora em silêncio. Não podemos mais admitir, tamanha violência às vidas e a natureza. Tal gravidade deve ser tratada com total punição, pois a situação, é extrema e ganha proporção maior haja vista que todas estas tragédias aqui foram anunciadas. Os culpados de hoje são os mesmos de ontem e assim como em Mariana, poderão cair no esquecimento e não podemos permitir que mais uma vez isso repita. Urge a tomada de providências imediatas e a punição severa a estes culpados por este e por tantos outros graves crimes e violações aos direitos humanos e dos bens da natureza.

É dever do Estado brasileiro a reparação e apoio às vítimas, bem como mudanças nas leis que regem este país, no sentido de proibir a construção de barragens em/nas comunidades e municípios e rever de uma vez por todas este ridículo licenciamento ambiental que disfarça estas atividades predatórias. É inadmissível a omissão na fiscalização do funcionamento das mineradoras e demais atividades econômicas de grandes projetos que impactam nossas vidas.

O FOSPA, como um evento/processo que defende, cuida dos territórios, dos povos e da Natureza, apresenta moção de repúdio acerca desta tragédia humana e ambiental, denuncia o descaso do controle e da atuação do Estado que se omite e não age em defesa da vida necessária, exigimos a intervenção dos órgãos públicos da justiça que não se movimenta em prol dos povos/comunidades/vidas atingidas por estas tragédias e tantas outras.

Escrito por : COMITÊ AMAPÁ/BRASIL FÓRUM SOCIAL PAN-AMAZÔNICO

26 de janeiro de 2019

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El Foro Social Pan-Amazónico / FOSPA, como cuidador de los territorios y de la naturaleza, se solidariza con todas y todos que, el 25 de enero de 2019, tuvieron sus vidas marcadas por el rompimiento de la represa de Mina Feijão, de la minera Vale SA y BHP Biliton, en Brumadinho, en el estado brasileño de Minas Gerais. En Brasil son más de 650 presas repartidas por todas las regiones y vean, 450 de ellas están en el estado minero y de éstas, al menos 50 presas (no todas de rechazo) se encuentran sin ninguna garantía de estabilidad.

Más un gran territorio / municipio, destruido, contaminado, ríos asediados, bosque devastado, comunidades arrasadas y borradas del mapa, y principalmente, vidas humanas interrumpidas. Así ocurrió el 5 de noviembre de 2015, cuando la represa de rechazo del Fundão, en Mariana, también en Minas Gerais, rompió, convirtiéndose en la mayor tragedia / crimen socioambiental de la historia de Brasil y una de las peores del mundo. Fue así en 2001 en Monos, 2007 en Miraí, municipios mineros que sufrieron la misma tragedia y que hasta hoy esperan por reparaciones. Brumadinho entra para otra estadística de esta privatización asesina, con 34 víctimas mortales, 81 personas sin hogar y cerca de 299.

¿Es mañana? ¡Llega de muertes, de nuestros pueblos, de nuestros ríos y peces, de nuestros bosques y animales, basta de destrucción! ¡No la violencia, no la destrucción de nuestros territorios!

Hoy nuestro corazón llora de tristeza y revuelta, el corazón y el alma de tantas mujeres, hombres, niños y ancianos llora en silencio. No podemos admitir, tanta violencia a las vidas y la naturaleza. Tal gravedad debe ser tratada con total castigo, pues la situación, es extrema y gana proporción mayor, teniendo en cuenta que todas estas tragedias aquí han sido anunciadas. Los culpables de hoy son los mismos de ayer y así como en Mariana, pueden caer en el olvido y no podemos permitir que una vez más repita. Urge la toma de providencias inmediatas y el castigo severo a estos culpables por éste y por tantos otros graves crímenes y violaciones a los derechos humanos y de los bienes de la naturaleza.

Es deber del Estado brasileño la reparación y apoyo a las víctimas, así como cambios en las leyes que rigen este país, en el sentido de prohibir la construcción de represas en / en las comunidades y municipios y revisar de una vez por todas este ridículo licenciamiento ambiental que disfraza estas actividades predatorias. Es inadmisible la omisión en la fiscalización del funcionamiento de las mineras y demás actividades económicas de grandes proyectos que impactan nuestras vidas.

El FOSPA, como un evento / proceso que defiende, cuida de los territorios, de los pueblos y de la Naturaleza, presenta moción de repudio acerca de esta tragedia humana y ambiental, denuncia el descuido del control y de la actuación del Estado que se omite y no actúa en defensa de la vida necesaria, exigimos la intervención de los órganos públicos de la justicia que no se mueve en favor de los pueblos / comunidades / vidas afectadas por estas tragedias y tantas otras.

Escrito por: COMITÉ  AMAPÁ / BRASIL  FORO SOCIAL PANAMAZONICO

26 de enero de 2019

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