El Comité Local Bélem, tivemos uma reunião no último dia 01/11 e vou te encaminhar algumas coisas:
As demandas são muitas e muito diversas, virão representantes de diversos movimentos sociais da cidade, ribeirinhos, quilombolas e indígenas e achamos muito difícil delimitar uma demanda específica. Decidiu-se por fazer um «tema» local que será Belém: Da resistência cabana à luta contra o neoliberalismo.
«resistência cabana» se refere a um movimento popular revolucionário que ocorreu por volta de 1830 aqui em Belém e tem-se como intuito resgatar esse espírito de luta, por isso a referência. Mais informações aqui
O site onde o pré encontro está sendo divulgado é esse:
Nele tem a programação completa e outras informações.
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Amigas
Amigos
Envio alguns informes da última reunião do Comitê Local de Belém que está organizando o Pré-FSPA que acontecerá no dia 09 próximo:
- Tema do evento – Belém: da resistência cabana à luta contra o neoliberalismo.
- Até este momento temos cerca de 60 pessoas inscritas.
- Estamos mobilizando ativistas de municípios próximos de Belém (Região Metropolitana, Baixo Tocantins e Nordeste Paraense).
- Confirmada a presença de uma delegação indígena de Santa Luzia.
- A FASE Amazônia comprometeu-se em custear a alimentação de 100 pessoas. A prioridade será para os/as ativistas de outros municípios.
- Confirmada a presença de Robinson Yumbo – Presidente do povo COFAN (Equador).
- Aldalice Otterloo (UNIPOP) está organizando as inscrições (preparação das listas).
- Lançaremos um material de divulgação pela internet. A FASE Amazônia ficou responsável por isso.
- As organizações devem levar seus materiais de divulgação para a ornamentação do local. Uma equipe estará no Sindicato dos Bancários no dia 08/11 (terça-feira), às 16 horas. Toda ajuda é bem-vinda. Então, quem puder colaborar se dirija àquele sindicato na data e horário estipulados.
- Confirmados os seguintes lançamentos:
- Belo Monte: Depois da Inundação é um novo filme dirigido pelo premiado cineasta Todd Southgate, em co-produção com International Rivers, Amazon Watch e Cultures of Resistance.Narrado pelo ator Marcos Palmeira, o documentário conta a história e as consequências de uma das hidrelétricas mais polêmicas do mundo. Através de entrevistas com líderes indígenas, ativistas e moradores locais, Belo Monte: Depois da Inundação demonstra como esse megaprojeto, que custou mais de R$30 bilhões – na sua maior parte, financiado com dinheiro público – deixou um legado de violações de direitos humanos e danos socioambientais que desestruturam meios de vida das comunidades locais do rio Xingu. Ao mesmo tempo, o filme conta a história de lutas dos povos indígenas, movimentos sociais e seus aliados para cobrar justiça e a responsabilização pelos crimes cometidos em Belo Monte, e para evitar a repetição dos mesmos erros na bacia do Tapajós, onde o povo Munduruku e comunidades ribeirinhas têm defendido seus territórios e direitos, resistindo a grandes projetos destrutivos como a UHE São Luiz do Tapajós.
- Lançamento do livro Ocekadi: Hidrelétricas, Conflitos Socioambientais, e Resistência na Bacia do Tapajós. Coordenação Brent Millikan (IRN) – “Ocekadi” é termo da língua Munduruku que pode ser traduzido como «nosso rio» ou «o rio do nosso lugar». O livro, co-editado pela International Rivers e UFOPA (Universidade Federal do Oeste do Pará) tem o intuito de oferecer subsídios para o aprofundamento do debate público acerca de um conjunto sem precedentes de hidrelétricas planejadas, em construção ou já implementadas na bacia do Tapajós, região de enorme socio e biodiversidade que se estende pelos estados do Pará, Mato Grosso e Amazonas, conectando dois grandes biomas, o Cerrado e a Amazônia. Em particular, são abordadas questões relativas a conflitos socioambientais e incompatibilidades entre políticas públicas – decorrentes de um modelo centralizado e autoritário de planejamento e implantação de grandes empreendimentos, conduzido pelo setor elétrico do governo federal e por empresas privadas – e movimentos de resistência engendrados por povos indígenas e outros grupos em defesa de seus territórios e modos de vida. A publicação reúne 25 artigos, elaborados por pesquisadores vinculados a diferentes instituições do Brasil e do exterior, agentes do poder público, de organizações não governamentais e de movimentos sociais, que atuam na bacia do Tapajós ou em outros contextos amazônicos também impactados por barramentos.
- Precisamos que as pessoas indicadas para compor as mesas se posicionem imediatamente para divulgarmos a programação. Ulisses, Nilma e outros(as): aguardamos suas respostas.
- Em anexo segue a ficha de inscrição. Por favor, não deixe para se inscrever na última hora. Precisamos organizar a logística e precisamos saber quantas pessoas irão efetivamente participar.
Abraços.
Guilherme.